Rock Progressivo – Vamos saber um pouco mais!
Hey Hey Hey!Hoje vou falar do Rock Progressivo, ou, simplesmente progressivo (como um adjetivo para designar quase todo tipo de música): esta, talvez, seja a expressão mais significativa dos anos 60 e, provavelmente, sua contribuição mais durável para a música de hoje. Quem criou o termo ou empregou-o pela primeira vez é impossível dizer. O único fato sabido é que ele surgiu na metade da década de 60, exatamente no perído em que surgia a coisa a ser por ele designada: o psicodelismo, a experimentação, o rock como forma musical distinta do rock ‘n roll e do pop.
De fato, para os brasileiros, rock e rock progressivo são, praticamente, a mesma coisa, apesar que o pensamento está mudando muito de um tempo pra cá. A quase totalidade da informação musical rock que chegou ao Brasil e informou músicos e platéia é composta de rock progressivo do fim dos anos 60. Para ingleses e americanos, é fácil distinguir o que é rock ‘n roll e o que é pop. São todos fenômenos oriundo, espontâneamente, de sua vida cultural, alimentados por uma série de pontos de referência. Mas, hoje, nós, brasileiros, também temos mais facilidade para distinguir isto, pois somos bombardeado de informação pelos produtos das companhias fonográficas internacionais.

Todas essas noções eram desconhecidas no mercado da música de massa (pop music) até então. (O jazz, está claro, já se ocupava disso há tempos, mas ele era uma corrente paralela, embora não isolada do mercado de massa). O rock ‘n roll, que seria o material básico na construção do rock progressivo, ignorava qualquer um desses conceitos. Artistas não mudavam de repertório ou imagem sob pena de perderem suas plateias. Se o faziam, era justamente obedecendo a injunções comerciais. Elvis Presley, por exemplo, descobriu que era mais interessante e lucrativo cantar para garotos e seus pais, daí a profusão de baladas que marcaram o trecho final de sua carreira.
O primeiro artista a desafiar essas noções estabelecidas e preparar o terreno para o progressivo foi Bob Dylan. Dylan surgiu como um cantor Folk, passou a bordo do protesto, incorporou instrumentos elétricos e o rock voltou às raízes country sem avisar oy consultar ninguém. E, mesmo sofrendo no início críticas e até vaias, acabou criando uma plateia imensa e diversificada, reunindo e transcendendo todos esses gostos musicais, tornando-se um dos maiores ícones da história musical.
Mas o Rock Progressivo só surgiu mesmo a partir de 1965, com a colaboração, em partes iguais, da cena flower-power da Califórnia e do psicodelismo inglês dos Beatles. O ponto de contato dessas duas correntes está em 1967, no LP Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Nesse álbum estavam expressas, com clareza, todas as ideias que fundamentam o conceito de “música em progresso”, ou seja, rock progressivo. Basicamente, não era só um produto de vinyl, um objeto de consumo, uma curtição para divertir: era uma obra de arte, concebida como tal e destinada a expressar o pensamento e os anseios de uma plateia em potencial!

Amanhã o R. Makaron irá postar uma matéria sobre o Rock Progressivo Brasileiro, e você saberá um pouco mais sobre uma banda que faz esse som. Espero que as bandas que fazem Rock Progressivo aqui no Brasil apareçam mais no cenário musical, chega dessas bandinhas repletas de viados. CHEGA!
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