Prog

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vox Dei

 Vox Dei iniciou por volta de 1967 no subúrbio de Quilmes, Buenos Aires, como uma banda típica de rock e blues com traços do psicodelismo vigente na época, cantando em inglês, logo passou a cantar apenas em espanhol e após alguns singles gravou um disco com o sugestivo nome de "Caliente", formando uma pequena legião de fiéis seguidores mas sem maior repercussão.

O ano era 1970, os argentinos do Vox Dei experimentavam, ainda que de forma bastante tímida com uma obra conceitual contendo elementos de orquestra e música clássica neste que seria o ápice na carreira da banda, com ênfase no hard rock, psicodelismo, influências de The Who, acrescendo a isso um pouco do modelo que o Deep Purple em faixas como Hallelujah e do Concerto for Group and Orchestra. La Biblia tem traços do prog italiano, mas não acredito que tivesse qualquer relação com a obra-prima que o também argentino Luis Bacalov idealizara na Itália, na mesma época, com o 'Concerto Grosso Per I New Trolls' mesclando rock e música barroca.

A intenção do Vox Dei e o formato nem de longe se assemelham a um concerto, a orquestração se faz presente em poucas músicas, mas serve para ressaltar uma obra inovadora e arrojada principalmente para o que se poderia esperar do rock latino-americano no início dos anos 70, um dos protagonistas a formar os alicerces do rock e progressivo argentino.

La Biblia, como o nome sugere, é um disco conceitual que narra com motivos próprios algumas passagens interessantes da Obra Sacra, sendo que a poesia contida nas letras de Ricardo Soulé é muito bela e inspirada, mas um tema que causaria algum desconforto em uma nação predominantemente católica que respiraria ares de ditadura e repressão (1976-1983). Mesmo assim, teve as letras revisadas pelo bispado argentino, que acabou inclusive recomendado o disco.

La Biblia teve grande êxito e foi apreciado por público e crítica que o saudaram com entusiasmo e mesmo grandiloquência em algumas publicações. Destaque para a introdução da orquestra com fagote, violinos, percussão, além das faixas Genesis, Moises (que abre com um belíssimo coro, vozes sobrepostas em uníssono para depois atingir um clima épico), Libros Sapienciales (nos moldes do The Who), a ênfase na orquestração em Cristo (Nacimiento) e a emotiva Cristo (Muerte y Resurrección), além da 'hendrixiana' Apocalipsis.

Logo após La Biblia, Godoy partiu para carreira solo. Vox Dei se manteve forte no cenário argentino até o ano de 1976 gravando vários discos nesse período, teve sobrevida até o ano de 1981, mudanças de formação e conflitos judiciais em torno do nome acabaram por enfraquecer a música e a vitalidade da banda que resultaria em várias pausas, reuniões e separações, deixando-a ativa ainda que no ostracismo, ficando mais conhecida apenas como a 'lendária' banda que gravou La Biblia.

La Biblia teve ainda uma produção em 1974 de Billy Bond com participação da Ensemble Musical de Buenos Aires e de músicos ilustres como Charly Garcia mas sem a participação de integrantes do Vox Dei, além de uma gravação ao vivo de 1986 (La Biblia según Vox Dei) e em 1998 foi recentemente regravada pelos trio remanescente de Soulé, Quiroga e Basoalto com participação de Andrés Calamaro, Fito Páez e Alejandro Lerner.

Links:

Espiritu

Banda surgida na Argentina em 1973, alcançou em sucesso consideravel no país como o lançamento do disco Crisalida, uma exelente oba do prog com passagens muito bem elaborados que deixa qualquer fan do prog impressionado.
Estou traduzindo a biografia para postar aki, mas porenquanto é só isso mesmo.
http://www.espiriturock.com.ar


Links:
1975 - Crisalida
2006 - Compilado

APOCALYPSE

O APOCALYPSE surgiu em 1983, em Caxias do Sul, na Serra gaúcha, quando o tecladista Eloy Fritsch formou uma banda de rock com colegas de escola. Inspirado nos grupos Yes, Genesis, Rush, ELP e Marillion, a primeira apresentação foi no mesmo ano, durante um festival no Colégio Cristóvão de Mendoza, em Caxias do Sul. Pouco depois o baterista Chico Fasoli e o guitarrista Ruy Fritsch se integraram ao grupo.
Em 1984 o APOCALYPSE entrou em estúdio pela primeira vez. A primeira fita demo da banda foi gravada em um estúdio anexo à Rádio Caxias. Mais uma segunda demo seria gravada antes que a banda lançasse seu primeiro álbum oficial.
Por cinco anos consecutivos (de 1985 a 1990), o APOCALYPSE foi uma banda de palco. Com presença freqüente nos mais importantes festivais gaúchos da década de 80 (Rock Festival, Circuito de Rock, Festpop, etc) chegou a tocar com importantes bandas da década como Nenhum de Nós, Ira e De Falla. Durante esse período a banda e seus integrantes também ganharam inúmeros prêmios. Entre os principais destaca-se o de “melhor banda“ durante a primeira edição do festival Circuito de Rock (organizado por uma emissora da Rede Globo) quando concorreu com mais de 250 bandas e se apresentou para um público de 14 mil pessoas. Com esse prêmio o APOCALYPSE integrou uma coletânea em LP com outras bandas gaúchas lançada pela Nova Trilha/RBS Discos.
PRIMEIRO ÁLBUM
Já consolidados como uma das mais importantes bandas gaúchas de rock, o APOCALYPSE entrou em estúdio em 1990 para gravar seu primeiro LP. Auto-intitulado APOCALYPSE, o álbum trazia 11 faixas, entre elas uma versão para o clássico “Lavender”, do Marillion. O show de lançamento do álbum foi um caso a parte: a banda interrompeu o trânsito da mais movimentada avenida de Caxias do Sul e tocou todo seu repertório durante cerca de duas horas para mais de 2 mil pessoas! Nessa época o APOCALYPSE era um trio formado por Chico Casara (vocal e baixo), Eloy Fritsch (teclados) e Chico Fasoli (bateria).
CARREIRA INTERNACIONAL
Em 1992, Ruy Fritsch retornou ao grupo consolidando a formação mais produtiva e que renderia vários álbuns e apresentações nacionais. Decepcionados pelo rumo comercial que a música tomava no Brasil, o APOCALYPSE passou a compor alguns temas em inglês e a priorizar o mercado internacional. Sua já longa carreira e qualidade artística lhes renderam um contrato de cinco anos com a maior gravadora de rock progressivo do mundo: a francesa Musea. Até então, nenhuma outra banda brasileira do estilo havia assinado um contrato internacional.
Perto do Amanhecer, o segundo disco, saiu em 1995 na França. Logo a banda ganhou destaque em todos os principais veículos europeus e foi convidada para integrar a coletânea francesa Le Meilleur du Progressif Instrumental. O APOCALYPSE se tornava um dos maiores nomes do art rock brasileiro no exterior.
No ano seguinte, em 1993, iniciaram as gravações de Aurora dos Sonhos, próximo CD encomendado pela Musea, o terceiro da carreira. Com esse álbum o APOCALYPSE criou verdadeiras obras primas do progressivo mundial como "Do Outro Lado da Vida" e "Vindo das Estrelas". Músicas longas e complexas aliadas a temas voltados em defesa à natureza, esoterismo e espiritualidade.
Com Aurora dos Sonhos a música da banda era divulgada da Europa para os Estados Unidos e países asiáticos como Japão e Coréia do Sul. Em outros países latinos como o Chile, o APOCALYPSE também passava a gozar de uma ampla notoriedade na cena progressiva.
Em 1997 os músicos decidem recuperar algumas gravações de seu primeiro LP e lançá-lo em CD. A proposta foi aprovada pelos empresários da Musea e foi lançado o CD Lendas Encantadas que ainda incluía três composições novas. A capa de Lendas Encantadas foi considerada a melhor capa do ano e escolhida para a abertura do site da gravadora Musea.
O SUCESSO NA TERRA NATAL E A PRIMEIRA TURNÊ NO EXTERIOR
Em 1998, o APOCALYPSE é convidado para tocar no maior festival de música do sul do Brasil, o Planeta Atlântida. Dividiram o palco com ninguém menos que Tim Maia, Rita Lee, Jota Quest e Titãs. O sucesso do festival fez com que a banda novamente voltasse seus olhos para o mercado brasileiro. Assinaram com a gravadora paulista “Atração” para o lançamento de uma coletânea – The Best Of APOCALYPSE – reunindo as faixas de seus três CDs. Ainda em 1998, o APOCALYPSE também foi convidado pela gravadora carioca Rock Symphony para tocar ao lado da renomada banda inglesa Pendragon no festival "Rio Art Rock Festival", no Rio de Janeiro.
Mesmo depois de retomar o sucesso em sua terra natal, o APOCALYPSE continuou em ascensão no exterior. No ano seguinte foram convidados para se apresentar no “ProgDay 99”, um dos maiores festivais internacionais de rock progressivo dos EUA! Durante sua apresentação no festival (realizado na Carolina do Norte) o APOCALYPSE foi tão bem recebido que o público pediu o retorno da banda ao palco ao fim de sua apresentação. Respeitados jornalistas estadunidenses que cobriam o evento chegaram a comparar a banda a grandes grupos como Kansas, Asia e Focus. O show, que havia sido registrado, acabou sendo lançado no Brasil em CD pela gravadora Rock Symphony. Intitulado Live In USA, o primeiro álbum ao vivo do APOCALYPSE fez história: era a primeira vez que um grupo de rock brasileiro havia gravado um show nos EUA e lançado em um formato de CD duplo.
No retorno da América, foram pauta das principais revistas brasileiras e se apresentaram num grande festival em Porto Alegre que foi transmitido ao vivo pela TVE para todo o Estado do RS. Também integraram a coletânea espanhola Margen e o ProgDay 7 Box Set – uma edição limitada de uma caixa comemorativa do Festival Internacional de Rock Progressivo com todas as bandas do evento, entre elas: Glass Hammer, Ars Nova e Discipline.
UMA NOVA ERA
O CD Refúgio, o quarto de estúdio, é lançado em 2003 trazendo novos temas como “Viagem no Tempo”, “Amazônia”, “Lembranças Eternas” e “Cachoeira das Águas Douradas”.
Apesar do sucesso do novo álbum, Chico Casara (vocal e baixo) deixa a banda. O vocalista Gustavo Demarchi e o baixista Magoo Wise são convidados a integrar o APOCALYPSE.
A banda decide então realizar um novo projeto: re-gravar antigos sucessos e compor novas músicas em inglês. O primeiro resultado é o EP Magic – The Radio Edits, onde a banda realiza versões em inglês de algumas de suas músicas mais conhecidas. O EP, lançado em caráter promocional para rádios, é disponibilizado na íntegra como presente aos fãs no lançamento do site oficial da banda (www.APOCALYPSEband.com) no final de 2004.
Meses depois o APOCALYPSE promove a “Magic Tour”, turnê onde a banda executa as canções de toda sua discografia transcritas para o inglês. Além de uma grande quantidade de shows, a banda ganha destaque na programação dos principais programas de TV, rádio, revistas e jornais. O público e a crítica reagem extremamente bem à nova fase.
O CD E DVD “AO VIVO” LIVE IN RIO
Em setembro de 2005, o APOCALYPSE é convidada para fazer o show de lançamento do festival “Rock Symphony For The Record” no Teatro Municipal de Niterói, Rio de Janeiro. A apresentação da banda é filmada e acaba originando o DVD e CD ao vivo Live In Rio.
Live In Rio é o segundo álbum ao vivo da banda – o primeiro registro em DVD – e foi gravado pelo americano Bob Nagy, um dos criadores do software Pro-Tools. A versão em DVD tem aproximadamente 80 minutos de duração, som 2.0 estéreo e 5.1 surround, além de extras com galeria de fotos, biografia, discografia com amostras sonoras, cenas de backstage e entrevistas.
O sucesso do DVD fez com que o Uriah Heep convidasse o APOCALYPSE para fazer o show de abertura dessa lenda inglesa do had rock durante a o festival Brazil Rock In Concert ocorrido no Canecão no Rio de Janeiro. Logo depois também tocaram com o grupo paulista Shaman no Teatro Bar Opinião em Porto Alegre, e em 2007 participaram do São Paulo Art Rock Festival ao lado dos grupos Violeta de Outono e Tarkus.
Com os shows de divulgação do DVD/CD Live In Rio, o APOCALYPSE foi destaque nas principais revistas brasileiras de rock: Comando Rock, Rock Hard-Valhalla, Rock Brigade e Roadie Crew.
O NOVO ÁLBUM - “THE BRIDGE OF LIGHT”
The Bridge Of Light é o título do novo álbum de inéditas do APOCALYPSE. Esse é o décimo trabalho da carreira desses heróis do rock progressivo brasileiro, o primeiro lançamento pela nova gravadora da banda, a Free Mind Records.
O álbum foi gravado ao vivo no Teatro da Universidade de Caxias do Sul e é dividido em dois atos distintos: "Act I" com as faixas "The Dance of Dawn", "Next Revelation", "Last Paradise", "Dreamer", "Meet Me" e "Ocean Soul"; e "Act II" que traz a suíte conceitual “The Bridge Of Light” dividida em sete partes e que narra a história de um dia na vida de um garoto órfão chamado Jimmy e de seu fiel amigo Z14 - ambos procuram por respostas existenciais num velho parque abandonado.
The Bridge Of Light é o primeiro disco de inéditas com a nova formação e nova sonoridade - agora mais pesado e moderno – e também está sendo lançado em toda Europa e Ásia pela Musea Records, a gravadora francesa que há anos vem lançando os discos do APOCALYPSE no exterior.
Perfeccionistas por natureza, os músicos do APOCALYPSE também são exigentes com as capas de seus discos. Depois de terem trabalhado com o já renomado Gustavo Sazes que fez as artes para o CD e DVD "Live In Rio", agora foi a vez do artista paulista Robson Piccin (Laudany, Lumina, Lothlöryen, Eternal Malediction, Banda do Sol, Hevilan, Symmetrya, etc) traduzir os conceitos das músicas do APOCALYPSE em imagens.
The Bridge Of Light marca as comemorações de 25 anos do APOCALYPSE que vai continuar provando porque detêm o mérito de maior banda de rock progressivo brasileira de todos os tempos.
Follow The Bridge!

Links:
Perto do Amanhecer (1995)
Aurora dos Sonhos (1996)
Refugio (2003)
The Radio Edits EP (2005)
Live in Rio (2007)
The Bridge of Light (2008)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Quidam

O Quidam é uma banda polonesa de prog sinfônico que surgiu na primeira metade dos anos 90 e causou sensação com sua excelente e belíssima vocalista Emila Derkowska. `A palavra Quidam vem do latim que significa "alguém" ou "algum ser humano". A sonoridade do grupo trazia influências do Camel e Marillion, com a presença de flautas, violinos e cellos, além da guitarra melodiosa de Maciej Meller.

Lançaram 3 CDs de estúdio: o destaque é o primeiro e excelente CD "Quidam" (1996), seguido dos bons trabalhos "Angels Dream" (em polonês: Sny Aniolow, 1998) e "Time Beneath the Sky" (em polonês: Pod Niebem Czas, 2002). O primeiro CD é todo cantado em polonês, mas os dois CDs seguintes possuem versões diferentes cantadas em polonês ou em inglês.

O Quidam tocou em vários festivais de Prog como o Baja Prog 1999 (registrado em CD ao vivo: Live in Mexico 99) e Rio Art Rock Festival (Brasil, 2002). Porém em 20 de fevereiro de 2003 houve a trágica saída da Emila, o que deixou a comunidade Prog em abandono e desespero profundos. Os membros remanescentes reformularam o grupo com uma nova cozinha (baterista e baixista) e o desconhecido cantor Bartek Kossowicz. O grupo ressurgiu das cinzas em 2005 com o novo CD "SurREvival", que entretanto foi recebido com muito ceticismo e desconfiança. Agora em 2006 surge o primeiro DVD oficial da banda, "The Fifth Season", nome de uma canção do último CD. Imediatamente surgem perguntas que só podem ser respondidas analisando a performance da banda "ao vivo" no DVD: como estaria o Quidam pós-Emilia? Teriam superado a sua perda e encontrado um substituto à altura? E depois disso a banda ainda teria algo interessante a apresentar?


Links:


Sny aniołów (Angels' Dreams) (1998)
Live in Mexico (1999)
Alone Together (2007)

Saecvla Saecvlorum




Formado em 1974 por Marcus Viana (violinos) Giácomo Lombardi (piano), José Audísio (guitarras), Bob Walter (bateria), Edson Plá Viegas e Juninho (baixo) esta lendária banda mineira só foi conhecida por grande parte do público após o surgimento do CD, e a possibilidade de Marcus Viana (que é proprietário da gravadora Sonhos & Sons) de lançar o único registro do grupo.
Participaram ainda em 76 do lendário festival Camping Pop (hoje Camping Rock), que reunia e revelava grandes grupos da época, no mesmo ano o grupo entra no estúdio para gravar uma demo que, mesmo estando em contatos quase certo com a Warner, foi abortado e a gravadora engavetou o projeto.Pouco tempo depois a banda encerraria sua atividades, em 77.
Inédito durante 20 anos o disco agora pôde ser lançado, agora pela gravadora de Marcus Viana, a partir dos tapes originais, segundo informações muitas músicas não foram incluídas no único disco do Saecvla, pois apresentavam qualidade muito ruim.Após o término do grupo, Marcus funda o Sagrado Coração da Terra e chama Lombardi que chega a gravar alguns discos com o grupo.

Em 1996, Marcus Viana, em seu estúdio Sonhos & Sons, reúne, edita e masteriza digitalmente o material que os antigos 
integrantes do disco ainda possuíam e que seria a base da fita demo, possibilitando assim, ampliar o número de conhecedores deste pequeno, porém magnífico repertório.

O som da banda - de excelente qualidade - pode ser comparado a grandes grupos do gênero como Premiata, Forneria, Marconi, Yes, Pink Floyd e Gryphon, sendo considerado como um dos melhores trabalhos da cena progressiva nacional de todos os tempos.

Links:
1976 - Saecvla Saecvlorum 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Godspeed You! Black Emperor

A banda retirou o nome de God Speed You! Black Emperor, um documentário japonês em preto e branco de 1976 dirigido por Mitsuo Yanagimachi, que segue as aventuras dos Bōsōzoku, os Imperadores Negros, gangue de motociclistas japoneses. É geralmente classificada como post-rock, mas possui muitas influências de estilos como rock progressivo, punk-rock, música clássica e vanguarda. Suas gravações consistem em poucas músicas de longa duração, a maioria entre 15 e 25 minutos, dividas em movimentos que, às vezes, são especificados nos registros das gravações.
Foi formada em 1994 com apenas três membros, mas sua formação varia com freqüência chegando a incorporar em torno de 20 membros de uma única vez. Desde 1998, mantém apenas nove integrantes. Os instrumentos tocados variam de acordo com a formação, mas sempre houve uma tendência em torno de guitarras e baixos elétricos, instrumento de cordas e percussão. Outros instrumentos como metalofone e trompa são tocados ocasionalmente. Algumas músicas são acompanhadas por fragmentos gravados pela banda ao longo da América do Norte, incluindo um apocalíptico pregador de rua de Providence, um anúncio em um posto de gasolina, um grupo de crianças falando e cantando em francês, assim como gravações feitas em estações de rádio.

No passado, os membros da banda não gostavam de dar entrevistas, mostrando um certo descaso pela indústria musical. Por isso, ganharam a fama de anti-sociais e nunca mostraram muito de suas personalidades. Entretanto, ficaram mais conhecidos depois de aparecerem na capa da revista britânica NME, em 1999. O integrante que mais interage com a imprensa é Efrim Menuck, por essa razão é apresentado como líder, rótulo que ele repudia.
Os membros do grupo têm formado uma série de projetos paralelos, incluindo A Silver Mt. Zion, Fly Pan Am, Hrsta, e Set Fire to Flames. A banda contribuiu com a música "East Hastings" do primeiro álbum F♯A♯∞ para a trilha sonora do filme 28 Days Later, embora tenha sido pesadamente editada, algo incomum para todos os integrantes. No entanto, a faixa foi excluída do CD da trilha sonora por questões de ética. Em 2005, a banda permitiu que músicas do CD Yanqui U.X.O. fossem usadas no documentário Bombhunters, afirmando que apesar de não permitir suas músicas em filmes, poderiam alinhar as canções com a natureza social do filme. Um segmento da faixa "Providence" foi usada para promover a série dramática da BBC Superstorm, que foi ao ar em abril de 2007.
A banda lançou um CD com versões dos dois primeiros álbuns gravados pelo selo Kranky e um LP pela Constellation Records. O LP e o CD de Yanqui U.X.O. foram produzidos pela Constellation após o fim do contrato com a Kranky.

O Godspeed You! Black Emperor anunciou uma pausa por tempo indeterminado em meados de 2003, ainda sem planos para uma volta.
Em 2004, o guitarrista Roger-Tellier Craig abandonou o grupo de forma amistosa para se dedicar mais ao Fly Pan Am.

Vários integrantes são anarquistas, por isso existe um forte componente político junto à banda. Por exemplo, as notas do CD Yanqui U.X.O. descrevem a canção "09-15-00" como "Ariel Sharon rodeado por mil soldados israelenses marchando pela Mesquita de Al-Aqsa e provocando outra Intifada", e a parte de trás do álbum retrata a relação de algumas indústrias da música com um complexo industrial-militar[5]. Várias canções incorporam vozes que expressam sentimentos políticos, bastante notáveis em "The Dead Flag Blues", do álbum F♯A♯∞, e "Blaise Bailey Finnegan III", do álbum Slow Riot for New Zerø Kanada.
Em 2003, o grupo foi confundido com terroristas.[6][7] Após o veículo que levava o grupo parar em um posto de gasolina na cidade de Ardmore, Oklahoma, durante a turnê de 2003 pelos Estados Unidos, a funcionária do posto acreditou que tratava-se de terroristas. Ela informou rapidamente a outro funcionário para que avisasse à polícia. Quando a polícia apareceu, o grupo foi interrogado por mais de três horas pelo FBI. Apesar da polícia suspeitar de documentos antigovernamentais e algumas coisas estranhas, como fotografias de poços petrolíferos, não encontrou nenhuma evidência que incriminasse o grupo. Depois da comprovação dos antecedentes dos membros, a banda foi liberada da custódia e foi à próxima apresentação em Columbia, Missouri. Efrim Menuck se dirigiu à multidão explicando o acontecido e especulou dizendo que a liberação rápida foi devido a sua raça. "Tenho sorte por não ser paquistanês ou coreano. Eles prendem pessoas o tempo todo na Califórnia e ninguém sabe o que acontece. Apenas tivemos sorte de sermos uns canadenses branquelos e bonitinhos.", disse[8]. O incidente foi mencionado no livro de Michael Moore, "Cara, Cadê Meu País?".

Links:


1997 - F♯A♯∞ 
1999 - Slow Riot for New Zerø Kanada
2000 - Lift Your Skinny Fists Like Antennas to Heaven
2002 - Yanqui U.X.O.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Triumvirat

Triumvirat foi uma banda alemã de rock progressivo formada em 1969. O seu nome deriva do facto de serem apenas três os seus executantes. Os fundadores foram Jürgen Fritz, Hans Bathelt e Werner Frangenberg. Liderada por Jürgen Fritz, tiveram muito êxito nos anos 70, principalmente com o álbum Spartacus 1976.
Durante o início, a banda executava músicas de sucesso em lugares famosos de sua cidade natal, Colônia. The Nice e Emerson, Lake & Palmer foram bandas que influenciaram a direção musical do Triumvirat, tanto que a banda incorporou algumas músicas dessas bandas em seu repertório. No alto de sua fama durante a era do rock progressivo na década de 70, o Triumvirat era constantemente chamado de Emerson, Lake & Palmer alemão, ou clone ELP, devido a virtuosidade clássica de Fritz nos teclados e sintetizadores.
No início da década de 1970, a banda enviou uma fita demo para a EMI Records em Colônia e ganhou seu primeiro contrato de gravação. Foram produzidos outros álbuns durante a mesma década, incluindo Mediterranean Tales: Across The Waters e Illusions on a Double Dimple. Em 1975, a banda atingiu o ápice de seu sucesso comercial com o lançamento de Spartacus, que é considerado por muitos um álbum clássico do rock progressivo.
A banda sofreu várias mudanças pessoais (incluindo a perda do vocalista Helmut Köllen, que morreu de asfixia por monóxido de carbono enquanto ouvia algumas de suas músicas de estúdio no carro enquanto o motor estava ligado, em sua garagem). A banda terminou em 1980 com o lançamento de seu álbum final, Russian Roulette.

Links:

1972 - Mediterranean Tales (Across the Water)
1974 - Illusions on a Double Dimple
1975 - Spartacus
1976 - Old Loves Die Hard
1977 - Pompeii
1979 - A La Carte
1980 - Russian Roulette

Rock Brasília emociona público no 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Embora não faça parte da mostra competitiva, o documentário Rock Brasília - A Era de Ouro, de Vladimir Carvalho, emocionou o público na abertura do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, nessa segunda-feira (26) à noite, no Teatro Nacional. O filme, que conta a história da geração do rock dos anos 80 em Brasília, não só empolgou pela espontaneidade dos depoimentos dos músicos, mas também pela identificação com os que moram nas superquadras e que, de alguma forma, viram o movimento do rock ocorrer na cidade.

Vladimir Carvalho retrata a geração que gerou bandas como Capital Inicial, Legião Urbana e Plebe Rude, valorizando a capacidade que esses jovens tiveram de se expressar em meio a condições adversas. "Eram jovens que reagiam institivamente à autoridade. Eram jovens cultos, viajados e que fizeram músicas e letras permeadas dessa reação naquele momento de transição da política. Eles não foram cooptados, eles cooptaram", disse à Agência Brasil o cineasta, que era professor da Universidade de Brasília (UnB) na década de 1980 e registrou os momentos  iniciais das bandas, além de entrevistas com seus integrantes em 1987 e 1988.

"Percebi que havia história no movimento desses rapazes porque eles estavam voltando a Brasília depois de tocar em várias cidades brasileiras. Comecei a gravar os shows que aconteciam na Foods (lanchonete da Asa Sul), na UnB e a gravar entrevistas com esses garotos. Isso ficou guardado por mais de 20 anos. A minha sorte é que não estragou", acrescentou.

Vladimir ressalta o exemplo dessa geração pelo papel de resistência e, principalmente, de crença em um sonho. "É necessário olhar no retrovisor para entender muito do Brasil de hoje. Esses garotos deram um ensurdecedor exemplo de perseverança e crença em um sonho. E tem que ser assim para que esse sonho se torne realidade", disse. "Eles ainda sentiram o peso dos resquícios da ditadura, chegaram a ser presos em um show em Patos de Minas e viram que  o negócio era sério".

O baterista Fe Lemos, da banda Capital Inicial, um dos entrevistados no documentário, lembrou que à época,  não poderia imaginar a repercussão de sua simples vontade de tocar. "A gente via tudo como brincadeira. Nunca pensei que isso tivesse tamanha repercussão, da mesma forma que nunca pensei que estaríamos agora sem o Renato Russo, que sempre dizia que queria ser músico, depois cineasta e, depois, escrever um livro. Se ele estivesse aqui neste momento, com certeza estaria se aventurando pelas artes visuais".

Rock Brasília - Era de Ouro não concorrerá a prêmios. O filme, no entanto, já recebeu o prêmio de melhor documentário do Festival de Paulínia de Cinema deste ano.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mostra de cinema traz história do rock no Brasil


Nesta terça-feira, 27 de setembro, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio inaugura a mostra “O Cinema Rock’n’roll - Filmes Brasileiros Da Jovem Guarda Aos Dias De Hoje”. Serão apresentadas preciosidades como “Minha Sogra é da Polícia”, que traz o trio formado por Roberto Carlos - na época com apenas 17 anos - Erasmo Carlos e Carlos Imperial que aparecem como banda de apoio para o astro Cauby Peixoto durante uma apresentação de “Let’s Rock”.


A mostra do CCBB vai traçar a evolução do rock de forma cronológica a partir de sua inclusão nas chanchadas – quando Carlos Manga, em 1957, dirige “De Vento em Popa” – até os filmes pós-retomada dos anos de 1990, como “Baile Perfumado”, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas.


Com curadoria de Barbara Kahane, o evento reúne 19 longas-metragens que traçam a evolução do gênero no país a partir da cinematografia nacional dos últimos 50 anos. Quatro curtas e e videoclipes também serão exibidos.


Francisco de Paula, diretor do filme “Areias Escaldantes”, participa de debate com o público na quarta-feira, 05 de outubro, às 19h00. A mostra fica em cartaz até 06 de outubro.


Veja o serviço abaixo:


27/09 a 06/10/2011 - Rio de Janeiro/RJ
Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro - Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Ingressos: Grátis. É necessário retirar as senhas 30 minutos antes de cada sessão (capacidade 102 lugares)
Informações: 21 3808-202 / www.bb.com.br/cultura / www.twitter.com/ccbb_rj

Queen

 O embrião do Queen  foi a banda Smile, formada em 1968 por Brian May e Tim Staffell, estudantes do Imperial College em Londres. Através de um anúncio no mural da escola adquiriram o baterista Roger Taylor. Em 1969 embora apenas tendo se apresentado para platéias de amigos, conseguiram apoio da gravadora Mercury Records. No Ealing College of Art Tim Staffell apresentou a banda a Freddie Bulsara (vocalista de uma outra banda, Wreckage, que mais tarde mudaria seu nome para Freddie Mercury).


Em 1970 Stafelll abandonou o Smile. Brian e Roger se juntaram a Freddie e fundaram a banda Queen. Após experimentar alguns baixista a formação se estabilizou com John Deacon. Após ensaios exaustivos e dezenas de apresentações na escola gravaram as primeiras demos, que apesar da pouca repercussão lhes valeram o apoio da pequena gravadora Trident em 1972.


A partir de um acordo entre Trident e EMI foi lançado o álbum Queen em 1973 e iniciaram sua primeira turnê abrindo para a banda Mott The Hoople (rapidamente se tornando mais importante no show que a banda principal). Depois do lançamento de Queen II em 1974 a banda seguiu sua primeira turnê como headliner. Em meio às primeiras apresentações fora da Inglaterra (nos Estados Unidos) tiveram que interromper temporariamente as atividades em virtude de uma crise de hepatite de Brian May (que não participaria do início das gravações do próximo álbum em virtude da doença).


Sheer Heart Atack foi lançado em 1974 e se tornou um sucesso mundial. A turnê mundial que se seguiu teve de ser extendida, chegando a banda a se apresentar em lugares diferentes em um mesmo dia. A pressão dos shows levou Freddie Mercury a contrair uma séria infecção na garganta em meio a turnê que desta vez não chegou a ser interrompida apesar de algumas datas canceladas.


Bohemian Rhapsody foi lançada em 1975. Uma verdadeira ópera rock, no sentido mais literal das palavras. Taxada de experimentalista pela gravadora uma música como aquela dificilmente chegaria a ser um hit. Mais do que isso, porém, Bohemian Rhapsody se tornou no maior clássico da banda e seu primeiro single a chegar ao número 1. O álbum A Night At The Opera (o primeiro a ter o nome de um dos filmes dos irmãos Marx) de 1975 se tornou o seu primeiro álbum a vender mais de 1 milhão de cópias e alavancou as vendas dos álbuns anteriores. Desde os Beatles nenhuma banda inglesa havia conseguido colocar quatro álbuns entre os 20 mais vendidos de uma só vez. O próximo álbum, A Day At The Races, mesmo antes de sair às lojas já havia vendido antecipadamente meio milhão de cópias a mais que o previsto.


A sequência de álbuns e singles de sucesso prosseguiu incansável, News Of The World (1977, com os sucessos We Will Rock You e We Are The Champions), Jazz (1978), Live Killers (gravação ao vivo de 1979), The Game (1980, com a polêmica Another One Bites The Dust, acusada de ter mensagens subliminares de incentivo ao uso da maconha) e a trilha sonora para o filme Flash Gordon (1980). A banda entra na década de 80 com o acréscimo de instrumentos  eletrônicos e um começo de flerte com a dance music. The Works (1984) lança os hits Radio Ga Ga e I Want To Break Free nas rádios e MTV, marcando a fase de maior repercussão da banda. Em 1986 foi lançado A Kind Of Magic, trilha sonora para o filme Highlander, e Live Magic, um novo registro ao vivo.


Os membros da banda gravaram ainda, durante os anos 80, vários álbuns solos. O destaque obviamente ficou para Freddie Mercury, com o hit I Was Born To Love You (tema de novela no Brasil) e um ábum de grande repercussão com a cantora clássica Montserrat Caballe (destacando as músicas Barcelona, tema das Olimpíadas e How Can I Go On). Roger por suas vez chegou a gravar três álbuns com seu projeto solo, The Cross. Tendo sido eleita melhor banda dos anos 80 em dezenas de pesquisas em todo o mundo a banda encerra a década de 80 com o album The Miracle, lançado em maio de 89.


Em fevereiro de 91 lanca Innuendo (Insinuaçao), album que marca a despedida do vocalista e líder Freddie Mercury. Com menções depressivas e letras subjetivas, um Freddie Mercury fraco insinua um dificil adeus, com músicas como The Show Must Go On (O show Deve Continuar) e These Are The Days Of Our Lives (Esses São os Dias de Nossas Vidas).


Estátua de Freddie Mercury em Montreux
Alguns meses após o lançamento de Innuendo, Fred assumiria oficialmente ser HIV positivo, vindo a falecer de broncopneumonia em sua casa, 24 horas depois. Em entrevista à imprensa britânica o guitarrista Brian May lamenta a morte do companheiro de banda, dizendo ter perdido um irmão.


Ainda em 91 é lançado o album coletânea Greatest Hits II. Em junho de 92, a banda realiza com sucesso um tributo em homenagem a Fred. O show conta com participações de astros e bandas consagradas, tendo toda a sua renda revertida para o combate à AIDS. No mesmo ano lança o album ao vivo Live At Wembley '86.


Só em novembro de 95 é lançado Made In Heaven, um album póstumo com faixas ineditas. Dois anos depois, os integrantes se reencontrariam para o lançamento de Queen Rocks, com a belíssima canção, No One But You homenageando Freddie Mercury.


O último album oficial da 2ª melhor banda do mundo (segundo a a Channel4, HMV e Classic FM), foi lançado em novembro de 99. A coletânea Greatest Hits III conta com a participação de George Michael, David Bowie, entre outros...


Links:



Queen - Queen [1973]
Queen - Queen II [1974]
Queen - Sheer Heart Attack [1974]
Queen - A Night at the Opera [1975]
Queen - A day at the Races [1976]
Queen - News of the World [1977]
Queen - Jazz [1978]
Queen - Live Killers [1979]
Queen - The Game [1979]
Queen - Hot Space [1981]
Queen - A Kind of Magic [1986]
Queen - Innuendo [1991]
Queen - Live At Wembley '86 [1992]

Genesis


Uma das mais importantes bandas da história do rock, e possivelmente a mais importante do rock progressivo. Muita gente conhece o Genesis apenas através de alguns discos mais recentes, como Invisible Touch, mas a história do grupo é vasta e intensa. Dentro de um gênero como o rock progressivo, caracterizado pela complexidade das músicas, e (talvez por isso) pela diversidade de opiniões do público, o Genesis é uma das poucas unanimidades entre os admiradores do gênero. 


O Genesis surgiu em meados de 1967, em uma escola inglesa chamada Charterhouse. Haviam 2 bandas formadas por estudantes desta escola tocando na época : The Anon e Garden Wall. O Anon era formado por Richard Macphail (vocais), Anthony Phllips (guitarra solo), Michael Rutherford (guitarra base), Rivers Job (baixo) e Rob Tyrrell (bateria). Seu repertório consistia em covers de Beatles e Rolling Stones, além de algumas raras composições inéditas. O Garden Wall era formado por Tony Banks (teclados), Peter Gabriel (vocais) e Chris Stewart (bateria). 


A semente embrionária do que seria o Genesis foi plantada no concerto do fim deste ano, quando o Garden Wall fez seu último show, contando com Job no baixo e Phillips na guitarra. Após isto, Phillips e Rutherford decidiram continuar tocando juntos, e chamaram Tony Banks para tocar com eles. 


A idéia inicial é que o vocalista seria Phillips. Porém, após se juntar a ele e a Rutherford, Banks os convenceu a convocar Gabriel para vocalista, alegando que este tinha uma voz melhor. O tempo mostrou que Banks tinha inteira razão. 


Os quatro, então, se juntaram, e gravaram a sua primeira fita demo. Há controvérsias a respeito da formação exata do grupo nesta época : fontes afirmam que Peter Gabriel, além de vocalista, também era o baterista do grupo nestes primeiros dias; enquanto há quem diga que Chris Stewart é quem tocava bateria. 


O que se sabe é que a 1ª fita demo chegou às mãos de Johnattan King, produtor ligado à gravadora Decca. King também tinha sido aluno de Charterhouse, e tinha amigos em comum com os músicos. A fita continha as seguintes músicas : That's Me, Listen on 5, Don't Wash Your Back, Try a Little Sadness, She's Beautiful, e Patricia. A fita impressionou Johnattan, que pediu aos músicos uma outra demo, mais bem trabalhada. 


Nesta 2ª fita, gravada com mais recursos, eles regravaram She's Beautiful e Try a Little Sadness, e acrescentaram Where the Sour Turns to Sweet e The Image Blown Out. Posteriormente, uma 3ª demo seria gravada, contendo, entre outras músicas, The Silent Sun, uma composição bem no estilo dos Bee Gees da época, banda que King admirava. Com isto, os músicos conseguiram um contrato, e em janeiro e abril de 68 foram lançados seus dois primeiros compactos : The Silent Sun/That's Me, e A Winter's Tale/One Eyed Hound. Estes compactos repercutiram muito pouco na época, apesar de sua sonoridade interessante (algo como o rock dos anos 60, na linha Bee Gees, Herman's Hermits). 


Um detalhe : nestes compactos, estava com eles Chris Stewart na bateria. Se isso praticamente descarta a possibilidade de Peter Gabriel ter tocado o instrumento no início, outro dado surgiria mais de 30 anos depois para reacender a dúvida : uma das gravações da 1ª fita demo do grupo, Patricia, reapareceu na caixa Genesis Archive 1967/1975, lançada recentemente. Os registros da época apontam que só haviam 4 pessoas na gravação : Gabriel, Banks, Phillips e Rutherford. Pois bem, na gravação de Patricia, percebe-se claramente a presença de uma bateria. Quem a teria tocado ? 


Dúvidas a parte, o grupo segue, já com um novo baterista, John Silver, e grava o seu primeiro LP, que seria intitulado From Genesis to Revelation, com King na mesa de produção. Na época em que as gravações foram concluídas, um fato por demais curioso aconteceu : a gravadora Decca descobriu que havia na América um outro grupo chamado Genesis, e começou a pressionar King para mudar o nome do grupo. 


O disco acabou sendo lançado sem nome definido para a banda. Um dos poucos casos na história da música em que um disco tinha nome, mas o artista não. Na capa aparecia apenas "From Genesis to Revelation". E no encarte, uma nota explicava a confusa situação : 


"Agora somos um grupo sem nome, mas temos um disco e queremos distribuí-los para vocês, com ou sem nome". 


A capa (fundo marrom com apenas o nome do disco em cor mais clara) e a sonoridade do disco (letras tão reflexivas que beiravam a temática bíblica, e o som coberto por uma orquestra que foi acrescentada à última hora, e que acabou ofuscando os instrumentos do próprio grupo), fizeram com que grande parte dos lojistas o colocasse na seção de discos religiosos. 


Segundo registros da época, o disco vendeu pouco mais de 600 cópias, um fracasso total, que fez com que John Silver deixasse o grupo, e que eles rompessem com Jonattan King. A orquestra que foi acrescentada nas gravações, decepcionou completamente os músicos, que praticamente não reconheceram no disco as músicas que eles próprios haviam gravado. O grupo parecia não ter futuro, e os pais dos músicos os pressionavam para continuar os estudos. Tudo caminhava para a dissolvição da banda. 




Pois quando menos se esperava, começou a grande virada. Durante o ano de 1969 e o início de 1970 , o grupo recrutou um novo baterista, John Mayhew; os músicos abandonaram os estudos, e passaram meses reunidos, apenas tocando juntos e compondo. Neste mesmo período, Richard MacPhail, antigo amigo e ex-vocalista do Anon, reapareceu e assumiu o papel de empresário do grupo. 


Aos poucos, alguns shows em pequenos clubes foram sendo realizados. Neles, o público pode começar a conhecer a nova face do Genesis. Os músicos se projetavam mais, e já executavam vários instrumentos. Peter Gabriel começou a tocar flauta, acordeon e percussões. Phillips e Rutheford tocavam vários instrumentos de corda, entre os quais o dulcimer, de onde Phillips tirava melodias maravilhosas. 


As novas composições mostravam um amadurecimento assustador : temas longos, melodiosos, e repletos de belas harmonias. Era o rock progressivo, que surgiu no final dos anos 60, e rapidamente tomava conta da Inglaterra. O Genesis começava a se mostrar como um exemplo perfeito deste novo estilo, e acabou despertando o interesse de uma nova e grande gravadora que surgia : The Famous Charisma Label. 


Especializada em rock progressivo, a gravadora crescia rapidamente, e já tinha em seu cast grupos como Van Der Graaf Generator. Pessoas ligadas à Charisma assistiram alguns dos shows do Genesis, e se encantaram. Contrato assinado, os músicos entram em estúdio e gravam o seu 2º disco : Trespass. 


O disco é bastante elogiado pela crítica, e atrai a atenção do público para o grupo. Muitos consideram este o verdadeiro começo da banda, por se tratar do 1º disco em que aparece o som que os consagrou : temas longos progressivos, com vários climas e solos de teclados, guitarras e flautas. Belos vocais de Gabriel. Tudo combinava com perfeição. Havia uma magia por trás das canções. 


A banda começava a crescer, e nessa época, Phillips e Mayhew saem. A saída de Mayhew não foi muito sentida, mas a de Phillips causou preocupação, pois este era uma das figuras mais importantes do grupo. 


No lugar de Phillips, entrou Steve Hacket; e no de Mayhew, Phill Collins. Ambas as escolhas foram mais que satisfatórias, e a partir daí a banda continuou a crescer, e entraria naquela que é considerada a melhor fase de sua carreira. 


Após a bem sucedida turnê de Trespass, o grupo volta ao estúdio em 1971, e grava Nursery Cryme. O álbum é aclamado por público e crítica, graças à magia de seus temas. Steve Hacket se mostra um mestre na guitarra, e Phil Collins, um monstro na bateria, além de um perfeito backing vocal, devido à semelhança de sua voz com a de Gabriel. 


O disco tinha clássicos como The Return of the Giant Hogweed, The Fountain of Salmacis, e a magistral Musical Box, considerada por muitos a melhor música de toda a carreira da banda. 


O som do Genesis já começava a conquistar adeptos fora da Grã-Bretanha, e chegar à América. Em 1972, eles lançam um novo álbum : Foxtrot, e mais ou menos nesta época, Peter Gabriel lança mão de um recurso que os tiraria de vez do anonimato. Ele passa a representar no palco os personagens das canções do grupo, usando fantasias e máscaras. 


Os shows passaram a contar então com as representações teatrais, que combinavam com as músicas e criavam uma atmosfera única. A partir daí, o Genesis se transformou quase numa religião, e passou a ser idolatrado por seu público, que aumentava cada vez mais. 


No início de 73, sai o 1º disco ao vivo, o excelente Genesis Live, que inclui clássicos como Watcher of the Skies e Musical Box, em belas interpretações. 


Ainda neste ano, lançam Selling England by the Pound, um dos melhores álbuns da carreira da banda, com músicas como Dancing With the Moonlit Knight, Firth to Fifth, Cinema Show, e I Know What I Like, que se tornou o maior sucesso do grupo na época. 


A popularidade do Genesis só crescia, eles lideravam o movimento progressivo, que estava no seu auge, ao lado de King Crimson, Yes, Pink Floyd e outras grandes bandas da época. Em 74, seria lançado The Lamb Lies Down on Broadway, um álbum duplo conceitual, contando uma história surreal, a saga do portoriquenho Rael. Outro clássico absoluto. 


A turnê de divulgação foi gigantesca, e nela todo o disco era tocado na íntegra, sempre acompanhado das representações de Gabriel. O sucesso, mais uma vez, foi absoluto, mas dentro da banda as coisas não corriam muito bem. Comenta-se que Gabriel queria realizar trabalhos diferentes do que o Genesis vinha fazendo. E os seus companheiros, por outro lado, já se mostravam descontentes com o formato dos shows, que concentrava todas as atenções em torno de Gabriel. Além disso, achavam que aquilo já estava ficando cansativo. 


Em meio às divergências, explodiu a bomba : Peter Gabriel estava deixando o Genesis. O público entrou em pânico. Como poderia acontecer uma coisa assim ? O que seria do Genesis sem sua principal figura ? O que iria acontecer ? 


O fato é que, em meados de 75, Peter Gabriel saiu em definitivo. E pouco tempo depois, o guitarrista Steve Hacket lançaria um disco solo, muito elogiado, que aumentaram os temores de uma possível separação do grupo. 


Mas eles seguiriam em frente. No início, sentiram uma enorme insegurança. Mas aos poucos, foram assimilando a perda de seu líder, e aproveitando a chance para mostrar um pouco mais de cada um, pois o último disco foi concebido em sua maioria por Peter. 


Inicialmente, procuraram outro vocalista para substituir Peter Gabriel. O novo disco já estava praticamente pronto, e Phil Collins faria o vocal principal em algumas músicas (entre elas Squonk), enquanto as demais ficariam a cargo do novo cantor. Mas eles acabaram não chegando a ninguém. Phil cantava as músicas melhor do que todos os candidatos. 


Então foi decidido que Phil Collins mesmo passaria a ser o vocalista. Nos shows, a banda teria um baterista contratado, enquanto que no estúdio Phil faria os dois papéis. 


Os temores que restavam em relação ao grupo se foram com o lançamento do novo disco. A Trick of the Tail, lançado no início de 76, agradou em cheio os fãs, pois as músicas continuavam muito boas, seguindo a linha progressiva da banda (com exceção talvez da faixa título). E Phil comprovou sua eficiência, com vocais fortes e bonitos. Além disso, sua voz é semelhante à de Peter, assim o público respirou aliviado. 


Nos primeiros shows, o baterista era nada mais nada menos do que Bill Bruford, ex-Yes e ex-King Crimson, considerado um dos melhores bateristas do mundo na época. Mais tarde ele seria substituído por Chester Thompson. 


Ainda em 76, foi lançado um dos melhores discos do Genesis : Wind and Wuthering. Um show de belas melodias, onde se destacam mais ainda os teclados de Tony Banks, além da competência habitual do grupo. Um disco indispensável para os fãs. 


E em 77, viria a público o duplo ao vivo Second's Out, com a turnê de 76, que entre outros destaques, tinha o clássico Supper's Ready, cantado com maestria por Phil Collins, que conquistou aí a confiança dos fãs de vez. Porém este disco acabou sendo o último com Steve Hacket, que deixaria o grupo logo depois. 


A partir daí, eles decidiram continuar como um trio. Mike Rutheford ficou encarregado das guitarras e baixo, e a partir daí o som do grupo mudaria bastante. A saída de Steve foi a gota d'água para a mudança do estilo, e a falta que fez foi evidente. Desde então, o Genesis deixou o progressivo de lado, dando lugar a um som mais simples, mais pop. 


Em 1978, sairia o novo álbum, ...And Then There Were Three. As músicas, em sua maioria, eram mais simples, embora ainda houvesse um resto do clima progressivo em músicas como Burning Rope. Agora, a instrumental era muito mais concentrada nos teclados de Banks, pois Mike, como guitarrista, era bastante limitado. Este álbum trouxe o sucesso Follow You Follow Me. 


Os shows ainda tinham belos momentos. Um guitarrista convidado, Daryl Stuemer, passou a excursionar com o grupo, e se mostrou excelente na função, executando com inegável competência as intervenções de Steve Hacket. 


A partir dos anos 80, Phil Collins praticamente tomou para si as rédeas do grupo, e o som passou definitivamente para o formato pop. Ele começou nesta época uma carreira solo das mais bem sucedidas, e hoje em dia chega a ser mais conhecido do que o próprio Genesis. Sua carreira solo caminhava em paralelo com o Genesis, e a sonoridade de ambos era bem semelhante. 


Os discos que sairam a partir de 1980, se por um lado abandonaram o som dos anos 70, por outro encontraram uma fórmula que os lançou às rádios, e aumentou bastante as vendas. O Genesis seguiu em frente, e conquistou um novo público. O LP Duke, de 1980, trouxe o sucesso Misundertanding, e surpreendeu, entre outras coisas, pelo grande número de músicas que tinha : 12, um número bem maior do que nos discos anteriores, que possuíam por volta de 6 músicas (dada a longa duração delas, e seus arranjos complexos). 


Seguiram até 86, lançando Abacab, Genesis, 3 Sides Live (o 3º ao vivo do grupo) e Invisible Touch. Este último se tornou o mais famoso álbum do grupo, coincidentemente lançado na mesma época em que seu ex-vocalista Peter Gabriel lançou seu disco solo de maior sucesso, So. Invisible Touch foi sucesso absoluto, um dos clips (Land of Confusion) ganhou até um Grammy, e além dela, Into Deep, Tonight Tonight Tonight, Throwing it All Away, e principalmente a faixa título se tornaram algumas das músicas mais famosas do grupo. 


Foi o sucesso deste disco que fez muita gente classificar o Genesis como uma banda pop, e até hoje é assim que muita gente pensa, pois a fase antiga do grupo não teve na mídia a mesma repercussão, o mesmo sucesso dos trabalhos mais recentes. 


Depois deste disco, o grupo parou por vários anos. Voltaria só nos anos 90, lançando We Can´t Dance, que agradou não só os fãs mais recentes, como também obteve elogios de alguns fãs antigos, devido a composições como Fading Lights, que lembrava os tempos progressivos do grupo. Uma imensa turnê se seguiu, e dela surgiram 2 discos ao vivo : The Way We Walk 1 & 2. Um trazia as faixas mais pop, e o outro, os trabalhos mais progressivos, as faixas mais longas. 


A longa parada até o lançamento deste disco mostrou claramente o desgaste do grupo, e o sucesso de Phil Collins como artista solo o fez relegar a banda a 2º plano. Em 96, o inevitável aconteceu : Phil deixou definitivamente a banda. 


Tony e Mike seguiram em frente, e recrutaram um novo vocalista : o escocês Ray Wilson. Um novo disco foi lançado, chamado Calling All Stations. Este disco agradou a muitos fãs antigos, pois ensaiava um retorno ao som progressivo dos anos 70, deixando de lado a temática excessivamente pop dos últimos trabalhos. Só que o disco carecia de uma melhor produção, e o público não aceitou bem a saída de Phil Collins. O disco não vendeu o que se esperava, principalmente nos Estados Unidos. 


Após uma rápida turnê, Ray Wilson começou a trabalhar em seu disco solo. E logo a seguir, um novo projeto começou a mexer com a cabeça de todos, do público aos próprios membros do Genesis: uma caixa de 4 CDs, cobrindo a 1ª fase da banda, estava sendo preparada. A caixa iria incluir material antigo, faixas inéditas, e diversas gravações ao vivo, entre elas um concerto onde o álbum The Lamb Lies Down on Broadway era tocado na íntegra. 


Começou então uma série de boatos e debates sobre a possibilidade da volta da formação clássica do grupo (Peter Gabriel, Steve Hackett, Tony Banks, Mike Rutheford e Phil Collins). As espectativas em torno da caixa eram imensas, e no meio disto tudo dois fatos quase enlouqueceram os fãs. O 1º foi a notícia de que foi feita uma regravação de Carpet Crawlers, na qual os 5 músicos participaram. A outra foi uma declaração de Phil Collins, que disse que, se Peter Gabriel aceitasse reassumir os vocais do Genesis numa eventual turnê de reunião, ele retornaria com prazer, como baterista. 


Porém, até agora isto não aconteceu. A caixa foi lançada em fins de 1998, intitulada "Genesis Archive :1967-1975". Um pacote indispensável para qualquer fã antigo da banda que se preze, este álbum, além da apresentação ao vivo de "The Lamb..." na íntegra, ainda possui versões ao vivo de clássicos como Dancing With the Moonlit Knight, Firth to Fifth, Supper's Ready e Stagnation. E ainda possui uma série de músicas inéditas, entre as quais se destacam The Shepherd, Pacidy, Twilight Alehouse, Let us Now Make Love e Patricia, dentre muitas outras. 


No ano seguinte, sairia uma coletânea do grupo : "Turn it on Again", com os maiores sucessos. Encerrando o CD, apareceu a tão falada regravação de Carpet Crawlers, onde Peter Gabriel reaparece nos vocais, Steve Hackett na guitarra, e Phil Collins na bateria, e também cantando um trecho da música. Por enquanto é tudo que se tem em termos de reunião da formação clássica. Os fãs torcem por boas notícias, e esperam uma nova revelação. 

Links: (fase Peter Gabriel)



1969 - From Genesis to Revelation
1970 - Trespass
1971 - Nursery Cryme
1972 - Foxtrot
1973 - Selling England by the Pound
1974 - The Lamb Lies Down on Broadway


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Progressive Downloads: Curved Air – Live – 1975

Progressive Downloads: Curved Air – Live – 1975: Essa pérola do progressivo inglês foi gravada em Dezembro de 1974 e é no meu entender, uma obra exemplar, perfeita e única. É um daqueles LP...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Iron Butterfly

Iron Butterfly é uma banda estadunidense de hard rock e rock psicodélico, conhecida pelo seu sucesso em 1968, com a música "In-A-Gadda-Da-Vida".
O Iron Butterfly surgiu no cenário musical do final da década de 1960, chamado Hard Rock ou Acid Rock e ficou caracterizada pelos solos de guitarra, baixo marcante, bateria pesada e teclados que mesclava rock com música sacra. Em meados de 66, a banda saiu de San Diego e foi para Los Angeles, para fazer shows pequenos clubes. Em 68 assinam contrato com a ATCO e participa de uma turnê com The Doors, Jefferson Airplane, The Grateful, Traffic, The Who e Cream. Lançam o primeiro LP, "Heavy". Logo após Jerry Penrod, Darry DeLoach e Danny Weis deixaram o grupo e foram substituídos pelo guitarrista Erick Brann, de apenas 17 anos e pelo baixista Lee Dorman, ficando apenas o tecladista, vocalista e líder da banda Doug Ingle e o baterista Ron Bushy da formação original. Ainda em 1968, o Iron Butterfly grava o "In-A-Gadda-Da-Vida", a música homônima tem duração de 17:05 minutos e se tornou o hino dos jovens americanos da época. O terceiro LP gravado pelo grupo, "Ball", recebeu o Disco de Ouro. Foi o último álbum de Erick Brann, em seu lugar entraram Mike Pinera e Larry "Rhino" Reinhardt. Em 1970 é gravado "Metamorphosis", e o "Iron Butterfly Live". Em 1971, ano que marca a separação do grupo, é lançado "Best of Iron Butterfly - Evolution". Em meados dos anos 1970, Erick Brann e Ron Bushy, se encontram novamente e gravam os discos "Sun and Steel" e "Schorching Beuty". Em 1997, a banda volta em turnês na Europa e Estados Unidos.


Links

Vanilla Fudge



Em 1967 a América do Norte via nascer mais um grupo psicadélico. Os Vanilla Fudge entravam em cena e traziam uma nova perspectiva ao panorama musical americano. O grupo, constituído por Mark Stein (voz, órgão), Vince Martell (voz, guitarra), Carmine Appice (voz, bateria), e Tim Bogert (voz, baixo), escolhera o nome Vanilla Fudge baseado na sugestão de uma amiga da banda que era apaixonada por gelados de baunilha. No entanto, o som do grupo estava longe de ser um gelado de baunilha, antes um conjunto de sabores incertos, misteriosos e místicos. A ideia dos quatro músicos era transformar canções convencionais em longos épicos instrumentais, jogando com o contraste entre tons doces e ambientes ameaçadores. Para além da imaculada qualidade instrumental e capacidade de criar arranjos originais, os Vanilla Fudge possuiam quatro distintas vozes (à semelhança dos Beatles) que usavam eficazmente conforme o contexto. Apoiados pelo produtor Shadow Morton, formaram imediatamente uma parceria ambiciosa e dinâmica. Tanto Appice na bateria como Bogert no baixo, pertenciam ao núcleo de músicos mais bem cotados do final dos anos sessenta, fruto do elevado nível técnico que cada um demonstrava. O arranjos psicadélicos de Stein, o líder indeclarado do grupo, compunham a grande parte do som característico dos Vanilla Fudge. Martell era um guitarrista promissor que evoluia consideravelmente em cada disco, exibindo uma gama considerável de licks personalizados. A curta carreira do grupo terminaria apenas quatro anos depois de ter começado. A decisão foi em parte influenciada pelo constante ritmo de digressões, e por outro lado devido ao crescendo de popularidade da música hard-rock, algo que levou Bogert e Appice a seguirem outros projectos, embora sem nunca terem replicado o sucesso do seu grupo original. Para a história fica a curiosa viagem que o grupo fez por ambientes obscuros e intensos, e a sua valiosa contribuição para as fundações do rock progressivo e sinfónico.











Links:


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Airlord


Airlord foi uma banda obscura formada na Nova Zelândia em 1976, lançaram apenas um único disco no ano seguinte, chamado “Clockwork revange”. A banda demonstra grande influencia de Gênesis em suas musicas, o vocal também é semelhante ao de Peter Gabriel, embora alguns momentos lembre Roger Chapman (Family). Depois desse disco cada um seguiu seu caminho...


1.Clockwork Revenge (6:39)
2.Pictures In A Puddle (4:03)
3.Ladies Of The Night (9:46)
4.Earthborn Pilgrim (4:58)
5.Out Of The Woods (7:18)
6.Is It Such A Dream (5:11)
7.You Might Even Be (4:27)


Steve MacKenzie - vocal, guitarras
Ray Simenauer - guitarras, vocal
Brad Murray - baixo, vocal
Alan Blackburn - teclados
Rick Mercer - bateria

Links: